domingo, 12 de setembro de 2010

Raimundo Lonato















O Adeus


Afoguei-me em prantos.

Dúvidas e esquecimentos

espalhei no ar impuro.



Caminho em círculos.

Faço fogueiras com vestidos

esquecidos no quintal.



Lágrimas escuras

apagam desejos,

cegam meus olhos.



O doido amor se foi.



Cheio de si, nada sabe de mim:

minh'alma, longe acorda na escuridão,

e se perde na ausência dos céus.



 Raimundo Lonato

3 comentários:

  1. Bom dia, poeta! Estou aqui curtindo este belo passeio através da alma, nesse poema que encanta por seu conteúdo esplêndido. Lindo dia, abraços

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    1. Só agora li esse comentário maravilhoso. Muito obrigado, Milla.

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  2. Encatado com tuas palavras,agradeço o comentário.

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