Os amantes, de Magrite
ESFÉRICO
Redondo é o ventre
que gera a vida.
Redondo é o seio
que amamenta a cria.
Redonda é a Lua
da imaginação.
Redondo é o Sol
que germina o grão.
Redondo é o Mundo
onde tudo vibra.
Redondos os sonhos,
bolas de sabão…
Redonda a existência
de ciclos sem fim.
Redondo o abraço
que te cola a mim.
Redondo o falo
da fecundidade.
Redondos teus lábios
de sensualidade.
Redondo teu corpo
de apelos carnais.
Redondas as formas
que eu amo demais!
***
Lisboa-Portugal
In “Geometrias Intemporais”, publicado em Lisboa no ano 2000

Bravo!! Bravissimo!!! Lindo texto. carinho, Aline
ResponderExcluirAplausos!!! Maravilhoso! Parabéns Carmo, sempre a me encantar com tuas palavras. Beijo grande, Ceiça Lima.
ResponderExcluirMuito obrigada, queridas poetas Aline e Ceiça.
ResponderExcluirÉ um grato presente receber vossos carinhos.
Perdoem minha pouca participação, mas tenho estado ausente. Voltarei para ler as vossas maravilhas!
Beijos
Carmo