Crônica sobre a tragédia do Rio...

      MEU DESABAFO

Uma coisa é  o jornalismo usar de sua função. Informar ao povo sobre o que acontece no nosso país e no  mundo, mesmo que doa muito em nosso peito, principalmente quando se trata de catástrofe como esta que agora assola o Rio de Janeiro, Quantas mortes meu Deus! Quantos sofrimentos dos que ficaram!

 Até gosto de notícias, sem elas é difícil viver... 

Sou fã incondicional de programas informativos, documentários.... Agora, fazer sensacionalismo, sou totalmente contra, repetir a mesma coisa o dia todo,”furçar” para achar histórias horripilantes e dar ênfase, na minha opinião, é apelar. Até programas que não têm nada a ver com notícias, passa a ter, onde deveria, fazer um comentário breve dos acontecimentos, deveria sim, fazer campanha em todas as Emissoras  ao vivo de imediato , para a população arregaçar as mangas, arrecadar tudo o que for necessário sim, daí dar um basta. Continuar a fazer o seu papel de ao menos pela manhã nos entreter com assuntos de saúde, culinária, artesanato etc...Isto não é insensibilidade, é ter o bom senso. Nem vontade tenho de ligar a tv pela manhã, não somente eu, mas a maioria de pessoas que conheço também pensam assim.

Têm senhoras de idade pobres que nem dormem impressionada com os horrores da tragédia, por está de”mãos atadas” de não ter muita opção do que assistir na tv.

 Não esqueçam que temos o quinto poder, o controle-remoto.

Acredito sim, que a liberdade de imprensa seja absoluta, porém não ilimitável a ponto de vasar pela tangente, invadir todas as casas com excesso de notícias repetitivas de tragédias, tenham dó de nós!

 Outra coisa: tem muita gente querendo ajudar, como? Não tem carro para levar aos postos de arrecadação. Quando pede ajuda, encontra má-vontade para levar... Parece que, só quem tem carro tem esse privilégio, porém nem todos se prontificam a isso.Detalhe: Um ano de enchentes aqui, esperei em vão pela defesa civil vir buscar donativos, mesmo eu ter telefonado.

Só me resta é  rezar pelos que se foram e pelos os que ficaram.

Que Deus tenha compaixão desse povo sofrido!

  Dora Duarte