segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

BEM VINDO EVAN DO CARMO!!!






A Mosca






A mosca.

Não a mosca azul

de Machado de Assis

Apenas uma mosca

Uma barata

Não a kafkaniana,





Uma baleia.

Não a de Jonas,

Nem a Moby dick de Herman Melville

Um corvo

Não o de Allan Poe.





Um leviatã.

Não o de Thomas Hobbes.

O original, o antes de Jó...

A mosca volta, outra vez,

Sobre meu azul celeste.





Um abutre perfumado

Ronda minhas narinas,

À sombra, um corpo pesado

Não cede ao comando

Do espírito... Não quer lutar,

Já perdeu o combate.





A mosca voa sobre o mau cheiro

Que exalo... A putrefação é final,

Um cérebro que não produz

Riqueza mental deve

Ser devorado...





A mosca é o instinto...

Um monstro do subterrâneo.

Um verme que me rói a razão.
 
 
Evan do Carmo
 
 
*RECEBA O ABRAÇO CALOROSO DE TODOS NÓS QUE FAZEMOS O PORTAL DO POETA BRASILEIRO!!!
 
Aline Romariz

10 comentários:

  1. Olá Evan: Seja bem vindo entre aqueles que desejam que a poesia tome o seu devido lugar.Sucesso. Abraços

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Prezado Evan,

    Parabéns pela exposição da poética que traz profunda intertextualidade com o clássico kafka.
    A "mosca", metáfora viva do que nos obriga a auto-reflexão, é que fomenta em nós a humildade e a compreensão do ser.

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  4. quem dera ter o dom de criar versos para fazer parte desta grande família. Josué Prado Vila velha-ES

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  5. Olá Evan,

    Bem vindo!
    Para mim é uma honra está no meio de tanta gente famosa.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Ótimo criação! - Parabéns, Evans! - Abração

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  8. seja muito bem vindo meu querido poeta, que perdurante seja sua passagem, nessa trilha maravilhosa; a trilah das letras.

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  9. Seja bem vindo poeta, parabéns por sua criação bjus boa noite.

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  10. Eu só queria ser a luz do teu olhar
    O braços que te abraçam
    Nas noites de luar.
    Eu só queria ser
    A brisa da manhã
    O vento refrescante
    Das tarde de verão.
    A água limpa e doce
    Que banha o teu corpo
    Sedento de calor
    O vinho dos amantes
    Que alegra o coração.
    São só pequenas coisas
    O que eu desejo ter
    É pura vaidade
    A febre do querer.
    Eu só quero uma coisa
    De real valor
    Eu daria tudo isso
    Pelo teu amor. Evan do Carmo

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