domingo, 13 de março de 2011

CÁRCERE ABERTO


A chuva que cai


Não pede licença

Assim vivo como se vai

Sempre na esperança


Que um dia

Todo medo e insegurança

Vão embora no raiar do dia

Trazendo alegria de criança


Como a tempos

Não sentia

Nesse dia griterei aos ventos

Estou livre da agonia


Não vivo mais em cárcere aberto

Ninguém merece tão aflição

É como viver com o coração coberto

Com o véu preto da desilusão


Helena Cristina Buarque

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