Quando morri a primeira vez
Caminhava na estrada
De uma vida construída
Fui atropelada pelo real
Esta se esmagou
Porque era perfeita demais
Tinha lhe forjado plena de ideais
Muito amor nada de dor
Absurda... irreal
Quando morri
Pela segunda vez
Foi de horror
Horror de mim
Porque aceitara
Tudo demais
Amores mentores
Sombras... nada mais
Morri ao descobrir a Luz
Quando escapei da caverna
Das imagens falsas
Das minhas Ilusões
E como a primeira vez
Foi minha visão externa
Que esclareceu meu engano
Morri de (des)ilusão
Enfim, descobri
Perfeição e ilusão
São aparências que
Eliminam ingênuas
Existências...
(então desisti de existir)
ALICE LUCONI NASSIF
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O PORTAL DO POETA BRASILEIRO AGRADECE SEU COMENTÁRIO!