segunda-feira, 7 de março de 2011

Fragrância de Mulher.

Baldios pensamentos ocultos.
São como sussurros escondidos.
Levados em torvelinho a o vento,
No abandono escuro do infinito.

Gritos rasgam o silêncio noturno.
Masmorras aprisionam sonhos,
Que perambulam pelos caminhos...
Onde felicidade é apenas um rastilho!

Escuras são as nuvens que escondem,
O brilho incandescente das estrelas!
Perdidas num turbilhão de desencontro,
Fustigados pelos rastros de poeiras!

No ultimo apelo da atônita alma...
Sem mistérios, tormentos ou segredos.
Ecoa uma voz a flutuar como uma gaivota,
No sentimento que despreza o medo.

Faz vibrar a vida neste renascimento,
Liberta-se das correntes que a agrilhoa,
Rompe o elo das tristes e fúteis amarguras...
Deixa deslizar pela suave face nua...

As lágrimas do orvalho sereno
A depositar no intimo de teu ser...
A fragrância da deusa Afrodite...
Na sensibilidade de ser mulher!

Baroneto.

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