domingo, 27 de março de 2011

O Poeta e a solidão


O Poeta e a solidão


A solidão do poeta é mais que uma companhia
É o sangue nas veias dilatando a inspiração
É o doce e o amargo dosados na poesia
É a palavra rasgada no silêncio da ilusão

A solidão do poeta é como uma arma branca
golpeando o sentimento com tamanha maestria
que a lágrima quando cai é tão linda quanto franca
confundindo até mesmo quem poetiza a alegria

Pro poeta este refúgio, o qual chamam solidão
é o atalho necessário pro real e a fantasia
e sem ele é abster-se da própria imaginação

A solidão pro poeta, é sua lei de abolição
numa luta solitária destinada a alforria
dos versos aprisionados no cárcere da razão



Charlyane Mirielle

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