Ah! Como tudo poderia ser melhor!
Sem qualquer sombra de dúvida,
Se enxergássemos um pouco maior...
Talvez, essa seja a certeza única!
As escolhas que fizemos, enquanto humanidade,
Pecaram e pecam pela precariedade,
Pela leviandade no momento da escolha.
Desprezamos o alento por ilusórias bolhas...
Tão frágeis, quanto inapropriadas.
Criações inábeis de mentes desajustadas.
O não exercício do mental livre arbítrio,
Escravizou-nos ao sacrifício.
Estamos presos a grilhões ancestrais,
Dentro de sombrias catedrais.
Ah! Mas o melhor já começou a se manifestar.
Já tem uma parte, ainda modesta, da população, a acordar.
Vem com novas metas,
Com linhas mais diretas!
Contestam o estabelecido,
Com propriedade e sentido.
Livraram-se de todo o lixo emocional
E do ranço imoral,
Da falsa moralidade,
Com sua hipocrisia e falsidade.
Entenderam-se com os seus desejos.
Estão prontos para os festejos!
Aguardam o despertar dos adormecidos...
Aqueles que se pensam esquecidos!
Ah! Como tudo ainda vai ser melhor!
A luz se espalhando por tudo ao redor,
Sem distinção,
Nem dispersão...
Muito menos distorção,
Ou descriminação!
A vitória absoluta,
De uma energia impoluta!
Fantástica!
Ávida!
Impávida!
Está universalmente grávida!
Preparando-se para o parto
No momento exato,
Do cósmico orgasmo,
No décimo segundo espasmo!
Explosão de afetividade,
Em forma de luminosidade!
Triunfo total da inevitabilidade
Da eternidade!
Cumprir-se-ão os oráculos.
Dar-se-á o inimaginável espetáculo,
De uma vaga de vida trocando de oitava.
Pela qual toda a imensidão já esperava.
Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=9xQrHbFyeWA&feature=related
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