segunda-feira, 21 de março de 2011

Passagem


Ao ver passar em pensamentos...
Minha vida como um tornado,
Sinto-me tão distante de tudo.
Que jamais viverei outra vez!

Corri por estranhos caminhos...
Laço da matéria não se desvencilhou,
Joguei a sorte ao nu e ébrio destino...
Por uma ilusão que jamais alcancei.

Voa, voa andorinha de raras primaveras.
Faz de ti doce menina, minha serenata.
Deixa rolar no peito esta suave saudade...

Onde nas madrugadas frias ao sereno.
Descansando no manto de tua áurea...
Cobre minha alma com teu doce orvalho!

Baroneto.

2 comentários:

  1. Belo soneto! Baroneto. Muito legal.Abçs.

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  2. Nossa! Que lindo! - Levemente nostálgico... Belíssimo! - Parabéns, Baroneto! - Abração

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