domingo, 20 de março de 2011

TUDO BOLE

















O grão do pólen da magnólia
Bole com a minha vida
E bole a tampa da ferida
O rumo da estradeira
Bole o fio da aranha
Com a rapidez dum coiote
Bole o rio e a sua beira...

Tudo bole na domingueira
A cadência da mulata
Bole o susto da estrangeira
Bole a testa da natureza
Quando se aquece a geleira

Porque o homem bole em tudo
Na terra, na mata e pedreira
Quando bole é sem sapiência
Não vê a correspondência
Pois não cai um só cabelo
Que não bula um entrevêro
Entre o excesso e um povo inteiro...


NINA ARAÚJO

5 comentários:

  1. Adorei, Nina!!!

    Quando puder faça-me uma visita. Boa semana!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Obrigada pelo incentivo Valeria!!
    Já tive a alegria de ir lá no teu cantinho poético!! beijos,
    Nina.

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  4. Beleza, Nina! O pessoal anda bulindo muito, principalmente na Natureza.

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  5. É verdade Wagner!! Agradeço o teu incentivo, viu?
    carinho,
    Nina.

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