domingo, 20 de março de 2011
TUDO BOLE
O grão do pólen da magnólia
Bole com a minha vida
E bole a tampa da ferida
O rumo da estradeira
Bole o fio da aranha
Com a rapidez dum coiote
Bole o rio e a sua beira...
Tudo bole na domingueira
A cadência da mulata
Bole o susto da estrangeira
Bole a testa da natureza
Quando se aquece a geleira
Porque o homem bole em tudo
Na terra, na mata e pedreira
Quando bole é sem sapiência
Não vê a correspondência
Pois não cai um só cabelo
Que não bula um entrevêro
Entre o excesso e um povo inteiro...
NINA ARAÚJO
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Adorei, Nina!!!
ResponderExcluirQuando puder faça-me uma visita. Boa semana!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigada pelo incentivo Valeria!!
ResponderExcluirJá tive a alegria de ir lá no teu cantinho poético!! beijos,
Nina.
Beleza, Nina! O pessoal anda bulindo muito, principalmente na Natureza.
ResponderExcluirÉ verdade Wagner!! Agradeço o teu incentivo, viu?
ResponderExcluircarinho,
Nina.