segunda-feira, 25 de abril de 2011

A DOR EXTINTA!


Dia virá em que não sentirei saudade,
Pois os teus braços, enfim me abraçarão.
E os meus lábios, sedentos, te beijarão
Como a curar minh’alma dessa enfermidade.

E dentro de minha vulnerabilidade
Libertarei minha voz da alienação.
Verei sangrar a dor - sem cicatrização
Para que se extinga nessa tempestade.

As chagas dessa saudade ainda abertas
Serão as portas de uma nova descoberta
Posto que a febre dessa paixão me destrói.

E cada noite findará este tormento
Verei o fim de todo o meu abatimento
Por tua ausência - que ainda me corrói!

(Milla Pereira)

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