sábado, 2 de abril de 2011

NA BOCA DA RIMA


















nunca boto cercas
quando um poema
me encontra

com ele descanso o dia
e madrugo como
uma lontra

as rimas são gaviões
a espreitar minha ceia

na boca do predador
eu construo o fio
da teia.


NINA ARAÚJO

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