terça-feira, 5 de abril de 2011

O assassino do puro amor... um Otelo

A chamas de vadia e depois de querida
Tens noção do que falas ser banal
O machismo violento e sem igual
Será teu carrasco e o teu triste final.

Julgas mais do que a horrível inquisição
Pensas que o imaginar é uma traição
Acusas a mulher inocente desta perfídia
Esta que queria ajudar te dando a mão.

Precisavas viver , sentir e se emocionar
Ela te entendeu e permitiu tal pensar
Emprestou a alma para este teu voar.

Não satisfeito o homem possessivo
Ciumento e inseguro como infeliz Otelo
Ignorou a Luz e assassinou friamente o Belo.

ALICE LUCONI NASSIF

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