terça-feira, 6 de setembro de 2011

CHORO DOÍDO


Naquela noite, não sei
porque,
o passado me rondou.
Saindo pela noite a fora,
procurava um rosto que tanto amo.
O ruído da tempestade desvencilhou
minha mente,
permaneci estática com a certeza...
olhava às espreitas,
produzindo pelo corpo
calafrios.
O silêncio supulcral se
desfaz,
desfigurada,
volto para casa.
Uma fascinação mórbida por você,
remexo as gavetas em busca das
fotografias.
Por um momento de fúria indômita,
rasgo-as
choro - choro doído...

YVI BRASIL

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