sábado, 26 de novembro de 2011

Como um Poeta





















Exilo-me na poesia
Que meu coração cadencia.
Tramo versos de analogia
Que rimam com alegria.

Exilo-me no sentimento,
Lançado ao som do encantamento,
Carregado ao sabor do vento,
Da vida sutil instrumento.

Exilo-me no relicário,
Que esconde voo solitário.
Mudo a lua em sol solidário,
Cuja luz guardo no santuário.

Exilo-me na recordação
De um tempo cheio de ilusão.
Do peito brotava a canção
E não havia solidão.

Imagem: Google

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Mardilê Friedrich Fabre

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