terça-feira, 3 de janeiro de 2012

FANAL ORIENTADOR



A águia da astúcia
Pede pronúncia...
Diz, ao mundo doido
Como é bom... tudo!

A ligeira...
Vida corriqueira
Mostra-se com desdém
Esquece-se, que ainda és aquém...

Necessitas, transpor suas barreiras e rios!
Vencer, os desafios...
Enterrar o monstro da preguiça fustigante
Poderosa fraqueza constante

Detentora inigualável
Do prato principal e afável
Que está reservado ao guerreiro...
Dobrador da lida, e do salgueiro!

Conquistador do enorme carvalho
... De posse, do nobre trabalho!
O qual, não és expiação!
E sim, néctar do coração!

Louvemos... oh! Orvalho, requintado! O seu lume...
Tragas da artística abóbada celeste, e do seu cume
O fanal orientador...
A bússola do consolador!

Mostra-nos no mapa da vida...
O bálsamo glorificante, para curar nossa ferida...
Queima... nosso imundo deletério!
Dissipa por completo, o torvelinho do ego do vitupério!

Oh! Claridade...
Demonstra aos incrédulos, sua verdadeira felicidade!
Dissipa, a cega obscuração...
Faz, reinar conosco, a sublime e refinada emoção!

Rogas... com fervor!
Porquê! Aos intrépidos... é reservado, o verdadeiro Amor!
Seu responso, tem que ter a força e a majestade...
Da benigna excelsitude!...
Hernandes Leão
Enviado por Hernandes Leão ao site Recanto das Letras, em 03/01/2012
Código do texto: T3419650

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