sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

DESPEDIDA

Contrito momento em que me despeço de ti.O nó na garganta, a ânsia irrestrita sacode o meu ser.
O olhar vaga morto, um tanto absorto de quem quer sucumbir!
Tuas roupas na sala, não há espaços na mala, o teu cheiro em mim!
Ouço a música baixinha que resume em acordes pedaços de nós.
Tanta coisa mal dita, tantas frases esquisitas sinalaram o fim!
Arrasto o sofrimento, o conturbado lamento que insiste em doer...
Não há magoas de ti!...Talvez, haja apenas o espanto que exprime num pranto...o que fomos enfim?!
Foi um vício, um caso, um assédio, uma doença ou um mal?
Foram dias complexos, turbulentos ou desertos programados por ti...
Já nem sei se é pesado dizer que: O amor já não mora aqui...

Mari Saes

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