quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sangue e fome



Por vários anos, com suor e sangue
muitos lutaram e encontraram um lugar
simbolicamente um lar
na realidade, o resultado de muita dedicação
então:

Fixaram-se. Cresceram. Encontraram dificuldades. Se divertiram: pessoas, árvores, casas e bichos.
Nicho imperfeito, com esperança de felicidade.

Porque é isso que o Estado garante...
Antes ou nunca, em história ou mito.

O pito não era de galo, tampouco despertador
nem chaleira ou burrico, era o rico opressor
representado pelo fardado e maquinário
por erário imobiliário. quis e fez
e arruinou vidas e sepultou sorrisos
e operou repressões, violência distribuída para quem já sofria com a violência de exclusão
então:

O Estado para tod@s? Não. Com tanto dinheiro em jogo, se joga com a vida dos outros e jogam pás de cal nos olhos e na alma de pessoas de bem. Como ninguém tratadas, renegadas pela beleza da base legal dos escusos interesses privados

Do lado de quem se encontra o Estado?
O fado sem medida que cada um carrega, a fome armada que em cada um impera
a fera armada sem escrúpulos que acaba com sonhos,
mas nunca com a perseverança
e nunca com a força de lutar

André Café

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