quinta-feira, 4 de abril de 2013

Não desisti de mim


Fragilizada pela vida,
Sozinha... E as recordações...
Minha face desprotegida
É máscara de frustrações.

Arrebataram o meu ego.
Não sou mais aquela que fui.
Por um mundo louco trafego,
Mesmo o sorriso se dilui.

Não falo com facilidade...
Dias e noites esquecida...
Até nem sei se tenho idade
Ou história sobrevivida.

A memória também me esquece
Nem a canção de ninar lembro.
Entoava sempre... como prece...
Alterava ao chegar dezembro...

clarões na mente estagnada.
Preciso preencher os escuros,
Restituir-me a vida roubada,
Alcançar estágios seguros.

Espantar todos os meus medos,
Não alimentar a saudade,
Contar bem alto meus segredos
E usufruir da liberdade...


Mardilê Friedrich Fabre

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