São apenas tres palavrinhas, mas de um efeito
muito
grande...
Eu te amo... Yo te amo... Je t'aime...
Io te voglio bene... I
love you...
Em qualquer lingua é uma delicia de ouvir...
Osculos e
amplexos,
Marcial
AS TRES PALAVRINHAS MÁGICAS
Marcial Salaverry
Elas realmente tem um efeito muito grande em corações enamorados, assim,
é preciso entender que são apenas três pequenas palavrinhas, mas com certeza tem
um grande significado. Todos gostamos de ouvi-las, mas nem sempre de dize-las,
embora desejando faze-lo.
Certamente são palavras que devem brotar
espontaneamente, vindas da alma, e justamente por isso, são muito mais sentidas
do que ditas. Nem sempre conseguimos traduzir o que nos vai na alma. Nem sempre
as palavras saem, ficando sufocadas por algo em nosso interior.
Na
realidade, o amor deve muito mais ser sentido, do que falado. É mais fácil dizer
que ama, do que amar realmente, e assim, para dizer “Eu te amo”, há que saber
que é algo que marca um sentir interior, e não deve ser dito apenas por dizer,
mas sim quando houver o sentimento. Quando houver o desejo de dize-lo ao
parceiro, e nunca quando se deseja ouvir o parceiro dize-lo.
Muitas
vezes pressionamos a pessoa amada, quase que exigindo uma declaração de amor,
mas nos esquecemos de que um “eu te amo” cobrado, jamais terá o mesmo valor do
que um “EU TE AMO” espontâneo, dito no momento em que nosso amor deseja
dize-lo.
São momentos diferentes. São entonações diferentes. São desejos
diferentes. O amor não gosta de cobranças, gosta de liberdade. Os pássaros
cantam melhor em liberdade. Assim é o amor. Devemos amar por opção, não por
obrigação, eis que o amor não se cobra, não se exige. O amor é doação, é desejo.
Deve ser natural. Jamais devemos nos esquecer de que cada pessoa tem sua
individualidade, sua maneira de ser, seu jeito de viver, e, principalmente, seu
jeito de amar. E jamais o amor deverá ser algo forçado. Não se ama por
obrigação. Ninguém ama ninguém porque “precisa” amar. Salvo se for por
interesse, mas nesse caso, não é amor, é mercantilismo.
Existem pessoas
com uma alma mais romântica, e que tem mais facilidade para exprimir o amor que
levam em seu interior, e que conseguem dizer “EU TE AMO” 24 horas por dia. Mas
existem pessoas que não tem o mesmo espírito romântico. Se amarmos alguém assim,
devemos saber aceitar sua maneira de amar. Devemos entender que o amor deve ser
sentido, e não apenas dito, e o sentimento do amor é passado num olhar, num
toque mais carinhoso, nas atitudes. Apenas temos que saber entender que o amor
não tem definição, não tem jeito de amar. Cada qual o sente e o vive de uma
maneira diferente.
Ama-se alguém, apesar de ele ser como é, e não porque
é como é. Temos que saber entender que o amor não vê apenas qualidades e
virtudes. Devemos saber que existem defeitos e idiossincrasias. Um amor para ser
vivido, exige apenas reciprocidade. E muito diálogo. E muito respeito. Respeito
pelos sentimentos, pelo jeito de amar.
O diálogo deverá sempre ser
franco, honesto, o que permitirá um ajuste entre as qualidades e defeitos de
ambos os parceiros.
Não há nada mais gostoso do que ouvir uma declaração de
amor, desde que ela seja feita com sinceridade, quando nosso amor quer faze-la,
e não quando pedimos, ou exigimos que ele a faça. É preciso saber entender e
captar os sinais de amor que sua alma emite.
O amor pode ser declarado
através de um lindo poema, como também num simples “como vai você?”, denotando o
desejo de que tudo esteja bem. Apenas temos de entender que cada qual tem sua
individualidade, e seu momento de falar, ou simplesmente demonstrar todo o amor
que lhe vai n’alma.
Um poema, uma pomposa declaração, nem sempre terão a
mesma sinceridade do que pequenos gestos que indiquem um real afeto.
Por
exemplo... Pode haver muito amor num simples desejo para UM LINDO DIA, que é o
que desejo a quem realmente desejá-lo...
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