quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Uma noite sem fim ...











(Uma cançao à noite)


Uma rosa se abriu
Fora de estação
Nas folhas de outono
Fez sua gestação.
Carreguei, reguei
Coisa mais linda,
Que eu já vi,
A segurei nas mãos
E quando eu abri,
Veio um tufão,
E a levou daqui...


Uma rosa sumiu,
O amanha não surgiu
E o vento soprou,
A tempestade caiu.
Quando a noite chorou
Ninguém viu,
Que o orvalho molhou
A escuridão que restou,
Nos meus olhos tristonhos,
Buscando um clarão,
Já no fim de um sonho,
Que o tufão acordou...
Numa noite sem fim...


Outra rosa surgiu...
(@by Adilson S. Silva)

2 comentários:

  1. Aplausos! Muito lindo o teu texto caro poeta. Adoro poesia que falam de rosas! Abraços, Ceiça Lima.

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  2. Belíssima essa sua noite sem fim poeta, um poetar maravilhoso, parabéns sempre.

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