quarta-feira, 20 de outubro de 2010

noite enluarada












Num sussurrar de hálito quente,

De arrepiar o coração,

Gosto de ouvir confidências,

Sonhos divididos, eternizados.

Qual folha de papel em branco,

Tomada por delicadas mãos,

Sou doce morango silvestre,

Imbuído de aroma e desejo.

Numa noite enluarada,

Entre folhas orvalhadas,

Sou o sereno da madrugada,

Molhando tu’alma apaixonada.

Sandra Lamego


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