quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O HOMEM E O RIO








Ao encontro do mar,

Lá vai o rio...

Águas turvas

Que um dia cristalinas,

Serpenteavam entre as margens.

A daninha ação do homem

Causou-lhe dor e agonia.

Inda assim, segue seu curso

C’oa tristeza dentro d’alma

Pobre rio!

Pobre homem!

Amargará a dor da perda

Ou o estrago ele irá reverter?

Sandra Lamego


2 comentários:

  1. Chua, chua... Lá vai o rio, sempre a sonhar, correndo sôfrego, à busca do mar... E o mar a tudo leva... E o mar a tudo trás... Muito lindo poeta! Parabéns. Ceiça Lima.

    ResponderExcluir
  2. deprimente realidade e lancinante dúvida.

    ResponderExcluir

O PORTAL DO POETA BRASILEIRO AGRADECE SEU COMENTÁRIO!