quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Relógio

O relógio marca as horas no vagão do tempo,
risos e lágrimas,
regem a sinfonia dos sentimentos.

Eu choro tanto!
Ando em círculos,
a soprar partículas,
lembranças de amores,
habitantes de horizontes largos.

Minha alma é uma casa vazia,
onde as canções,desatam saudades.

Releio cartas amareladas,
corroídas pelas traças.
Nos romances lidos,
os personagens mais sofridos,
são companheiros inseparáveis.

Espelhos revelam mil faces
perdidas em relatos mal contados.

Há promessas de novas vidas.
Sonho cavalgar novas nuvens
e voltar para colher as flores
abandonadas no quintal.

2 comentários:

  1. Uma poesia maravilhosamente criativa, parabéns por tão belo versejar

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  2. Aplausos!!! Muito linda! Parabens pelo teu poetar. Abraço, Ceiça Lima.

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