Os meus olhos de imagem
A minha vida de Deus
A minha boca de outras
O que tenho de meu?
Os meus cabelos crescem e saem
Os meus braços abraçam os seus
As minhas pernas dos caminhos
A minha boca sorrindo
Os meus passos vão levar
O meu corpo daqui para lá
As minhas roupas eu comprei
O que tenho ainda não sei!
O meu amigo é de outros
A minha casa não é minha
Aquela praça de um todo
O que é meu será que tinha?
O perfume a me perfuma
Não tenho cheiro próprio a exalar
No espelho a me olhar
E a imagem esta sozinha
O coração que vai parar
O sangue a calhar
A sombra a me rodear
O sol que nasce e morre todos os dias
Nada aqui é meu!
Sou alma passageira
Com coisas a cumprir
Sou grão de areia, com outras vim me unir.
Certeza...
O que tenho de meu?
Luiz Carlos Freitas
Calufrey
wwwcalufrey.blospot.com
24/08/2009
24/08/2009
Caro poeta,
ResponderExcluirComo disse por e-mail, vc foi o único que ainda não recebeu os livros. Amanhã irei aos correios saber o que aconteceu. Não se preocupe,se sua encomenda foi extraviada nós mandaremos outra vez seus livros e desta feita sem que seja preciso ter gastos com despesas dos correios.Aline Romariz
Muito bom! - Parabéns, Luiz Carlos! - Abração
ResponderExcluirConcordo, meu caro poeta. Nada temos ou possuimos... tudo é emprestado e quando partimos, a nada levamos, a não ser saudades...
ResponderExcluirAntonio Cícero da Silva(Águia), escritor e poeta.
Aplausos!
ResponderExcluirVocê tem este lindo poetar!
Abçs. Baroneto.