quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Rusticos Degraus!

Pelos toscos degraus...
De atribulada vida!
Arraste-se efêmero...
Desajustado coração!
Deixando-se levar
Pela correnteza,
Dos rios da amargura!

Chora em silêncio
O desespero de ter...
Perdido o sentido,
De um amor vivido
No abandono da ventura!
Que passou despercebido
Pela deusa, de seus...
Atônitos sonhos!

Embriagado numa cascata
De lágrimas sentidas...
Sufocam na essência da alma
Soluços ao vento!

Lança-se na intermitência,
Dos momentos que passam,
Como um bando de pássaros...
Que revoam os céus!
Vivendo a doce...
Esperança de encontrar...
A verdade e a razão!

Vencido pelo cansaço!
Nos rústicos degraus
Adormece e sonha!
Com a deusa...
Do sentimento felicidade!

Baroneto

2 comentários:

  1. Garboso poema, escrito em tempo real... parabéns, meua caro amigo poeta...
    abraços poetanos, do Antonio

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  2. Muito bonito! - Parabéns, Baroneto! - Abração

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