segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PEREGRINOS SONHOS


***
Quando a noite vai agonizando,
E frias ânsias faz-me delirar,
Vejo teu rosto suave e constante
Em devaneios meu quarto adentrar.

Chegas maneira como pluma livre,
E o meu corpo tenta fustigar,
Com os teus lábios vadios e dementes
Faz minha noite terno deleitar.

Tuas volúpias vagueiam em prantos,
E a sua pele torna-se vicejar,
E a minha gana esquece o passado,
E regozija no teu cavalgar.



***


Um comentário:

O PORTAL DO POETA BRASILEIRO AGRADECE SEU COMENTÁRIO!