O que sufoca, é o não exercício,
Que se torna em suplício,
Da criatividade.
Esse dado é uma calamidade!
Muito pouco se cria
A maioria copia!
E ao copiar, derrapa!
Cruelmente desata,
Desacata,
Empaca!
Por todos os lados, o que se vê,
O que se lê,
Já se viu, já se leu!
Parece que um deja-vu safado...
Foi o que nos acometeu.
Parece que estamos repaginando o passado.
As mesmas intrigas,
A cultura da ira,
Da mentira,
Da briga...
Da violência,
Da total ausência
Da consciência!
Só há um pouco de criatividade na execução.
Mas, a motivação da ação,
É sempre a mesma;
Outros fios da mesmíssima teia!
Tem ares de cadeia,
Essa repetição que de tudo se desencadeia.
Na política, na religião,
Nas forças armadas,
- Pela eternidade condenadas –
Na exploração,
Na manipulação...
O que se vê é o mesmo aleijão!
Na arte é que a coisa muda.
Aí é que o barco, de vez, afunda.
A tal arte contemporânea,
Leia-se – “enganação instantânea”
A maioria do que surge de novo,
Nem precisaria ter saído do ovo...
Principalmente, o que na mídia, é veiculado:
É um absurdo deslavado.
Um atentado a inteligência,
Que faz perder a paciência.
Nada acrescenta,
Nem argumenta!
É a suprema essência do vazio,
Do nada,
De uma humanidade dopada,
Por um sistema viciado e frio,
Que quer mesmo que o seu gado
Continue hibernado!
Vídeo recomendado:
http://www.youtube.com/watch?v=PhPK5QoHWqk&feature=PlayList&p=29FABAA93EACA8B7&playnext_from=PL&playnext=1&index=40
Muito bem colocado, Cláudio. Grande abraço.
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