sexta-feira, 11 de março de 2011

Adulto sem/com devaneios, sonhos



Mente inerme na margem do perfeito
De madrugada sob a luz do luar
Lembra-se de ladeiras e labirintos
Enfrentados ao longo da vida
Mas o seu jardim interior não desabrochou
Intensamente vive cheio de flor

A sua inserção foi de fato marcante
E seus indébitos o faz pensar
Foi homem piapro de mudez crua
Hoje foge de si mesmo
Com uma fuga interna.

Expectativas em sua vida eram marcantes
Viver, sofrer, sorrir e chorar sem perder a esperança
Do escuro que vivia lhe seguindo dia a dia
E dos dois lados da moeda, preferiu ser eterna criança
Adulto sem/com devaneio, sonhos

E a tona veio sua desilusão
Como um dado sem significado
De contrastes entre a vida e o viver dela
Concentrando forças para ir adiante
E queimando como cinzas de cigarro

Mente inerme na margem do perfeito




Luiz Carlos Freitas
Calufrey
Rio, Fevereiro de 2011
Titulos de obras Atos dos meus atos e Um poeta sem Palavras 2009/2010

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