Ninho de amor.
Vejo em você a fragilidade dos pássaros,
Embutido na masculinidade que demonstras...
Compenetrado vigias, temendo entregar-se,
Semblante misterioso age criterioso.
Como pirilampo vaga na imensidão da noite...
Espírito inquisidor divaga na soberba do ser.
Envolto na carapaça que o sustém...
Medos, quiçá da entrega. Do amor que reténs.
Seus mistérios fontes que me seduzem...
Grossas mãos, cariciosos afagos,
Homem de inquieta alma vem descansar...
Nesse ninho de amor, que está a te esperar.
Sem receios, entrega-se não oscila,
Porque se vacilas, outro neste ninho se aninhará...
E tudo quanto me levou a te amar,
Pode ser tragado, pelas mansas águas do mar.
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