Meu corpo, danado,
Além de assanhado,
Já quer sair dançando,
Baianamente requebrando...
Já ouviu a música,
Está a procura da túnica...
Não consegue mais ficar parado,
Não pode ouvir um tambor bem tocado,
Do tipo arretado,
Que já fica atordoado...
Foi muito tempo
No desalento...
Agora a alma quer o troco.
Já estampa no rosto,
A nova face,
Da baiana fase!
Sonho encantado,
Desde a infância cultivado.
Desde a primeira vez que ouvi Bethânia...
Combustão instantânea.
Chama sagrada,
Mantenedora do meu arrebatamento,
De tanto sentimento!
Ensinou-me o ofício da entrega,
Da criatividade,
Da sinceridade!
A fé alada!
Todo o aroma da primavera...
A tenacidade
Da sensibilidade!
A Bahia é, definitivamente, o cenário.
Sempre soube que a ela é que se dirigiria meu itinerário!
Algum dia...
Escandalosa magia!
Escrita nas estrelas e em versos!
Os mais agradecidos do universo!
Sinto-me sorteado
E premiado!
Cautelosamente emocionado,
Muitíssimo bem preparado!
Vídeo indicado
http://www.youtube.com/watch?v=EgwiJoFu1q8&p=7B0296F5D9A348A0&playnext=1&index=7
Claudio, eu senti o balanço e o tambor do Olodum pelos teus versos! Maravilha!!
ResponderExcluircarinho,
Nina.
P.S: acho muito legal ver o video ilustrando o poema! Que idéia boa!!!