domingo, 3 de abril de 2011



Eterna Madrugada

Na calada da noite
Os sonhos habitam meu ser,
A noite sem lua enaltece
A espera pelo amanhecer...

Perfídias que minh’alma concebe...
Fantasmas feitos de medo,
Criados pela imensa sede
Invadindo o meu doce segredo!

Madrugada cheia de peças...
Alegrias que vêem-se tristezas!
Jardins sumindo entre abismos,
Confirmações das minhas incertezas!

E enquanto a Lua se esconder
E o Sol reinar em outros mundos,
Madrugada longa há de ser
E horas durarão os meus segundos!

Mi Guerra


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