Peço-te licença caro Neruda
Empresta-me versos
Preciso de ajuda
Os meus são dispersos
Na penumbra surgida
Em um crepúsculo
O sol tornado
Menos que inteiro
Metade
Menor
Ausente
Meu coração tomado, espremido
Por entre os dedos
Desta penumbra
Restada
Sobrada
Pós-beleza
Empresta-me este verso
Que pôs cheiro nas letras
Cores nas dores
E nomes nas penas
Resta-me o socorro em ti
Meu caro, agora ausente
Grato pela ajuda
Fez-me crepúsculo insistente
Na penumbra gélida e muda.
É muito bom poder evocar Neruda p/ ajudar-nos a encontrar inspiração e palavras p/ expressar o que queremos. Parabéns pela lembrança.
ResponderExcluirAbs.
Eunice R. de Pontes