Oh, meu Pai…
Vem agora, precisa me consolar
Todas as lágrimas que tinha
Vi no chão um oceano se tornar
No peito bate um coração ferido
Trilhando por tantos caminhos perdidos
A chuva beija o meu rosto triste
E me faz perguntar:
Até onde você resiste?
A voz que se cala no frio da tarde
O que era um homem, agora é apenas metade
O vento forte e gélido a me abraçar
Sou um rio à procura de onde desaguar
O que farás por mim, Senhor?
Apressa-te em me estender sua forte mão
Aliviar a minha vida desta grande dor
E fazer repousar em paz o meu pobre coração…
Querido Alan!
ResponderExcluirHá momentos que de fato somos apenas metade de nós, há outro que nem isto somos, mas felizmente a mão de Deus nos dá o consolo e a força de que necessitamos.
Linda poesia!
Parabéns!
Teresa Azevedo