quinta-feira, 14 de julho de 2011

Oração do Poeta

Oh, meu Pai…
Vem agora, precisa me consolar
Todas as lágrimas que tinha
Vi no chão um oceano se tornar

No peito bate um coração ferido
Trilhando por tantos caminhos perdidos
A chuva beija o meu rosto triste
E me faz perguntar:
Até onde você resiste?

A voz que se cala no frio da tarde
O que era um homem, agora é apenas metade
O vento forte e gélido a me abraçar
Sou um rio à procura de onde desaguar

O que farás por mim, Senhor?
Apressa-te em me estender sua forte mão
Aliviar a minha vida desta grande dor
E fazer repousar em paz o meu pobre coração…

Um comentário:

  1. Querido Alan!
    Há momentos que de fato somos apenas metade de nós, há outro que nem isto somos, mas felizmente a mão de Deus nos dá o consolo e a força de que necessitamos.
    Linda poesia!
    Parabéns!

    Teresa Azevedo

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