quarta-feira, 27 de julho de 2011

Quero

Quero!

Amenizar esta agonia que sinto
Nas horas bucólicas da saudade.
Quando o crepúsculo me invade,
Não adianta esconder e não minto.

Uma vontade inata vem e me mata
Nesta malha desbotada do engano,
Rasgo o que ainda me resta do pano
Que agasalhou o frio da lua prata.

Insensível era na face a carranca...
Do amor intenso ficou a lembrança,
Quero saber se resta ainda esperança.

Caso haja no amanhecer novo brilho
Deixe no rastro da lua o seu recado,
Quero entender que não está tudo acabado.

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