Quero!
Amenizar esta agonia que sinto
Nas horas bucólicas da saudade.
Quando o crepúsculo me invade,
Não adianta esconder e não minto.
Uma vontade inata vem e me mata
Nesta malha desbotada do engano,
Rasgo o que ainda me resta do pano
Que agasalhou o frio da lua prata.
Insensível era na face a carranca...
Do amor intenso ficou a lembrança,
Quero saber se resta ainda esperança.
Caso haja no amanhecer novo brilho
Deixe no rastro da lua o seu recado,
Quero entender que não está tudo acabado.
Que lindo! Sua poesia encantou-me.
ResponderExcluirPoeta:
Você escreveu tudo o que sinto!