quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Desencontros.



Estou confuso!
As nuvens passam no céu,
Anunciando tempestades.
O sol oculta o seu brilho.

Aqui no jardim das flores,
As minhas amigas rosas...
Perdem suas pétalas!
Num frio e triste padecer.

Já não sinto o perfume de outrora.
Onde a lua e as estrelas faziam alardes.
Nem a brisa saúda mais a alvorada.
Tornando românticas as madrugadas.

O sereno já não acompanha o orvalho.
Morri? Ou então me perdi na estrada.
Os olhos estão turvos de lágrimas...
A boca seca apela às divinas preces!

A alma flutua nas rimas que leio.
Mas ainda tenho os angustiantes receios...
De ficar só pela estrada do desconhecido.
A espera do meu derradeiro abrigo!

A ti que me acompanhou pela vida...
O meu coração de menino atrevido!
A ti que me desenhou em calorosas linhas...
A minha suave áurea moldada em poesias!

Baroneto.

Um comentário:

  1. Belo poema Baroneto; meus parabéns por toda essa sensibilidade de poeta.
    abs.
    Eunice R. de Pontes

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