Foto de Férias
Uma foto antiga e amarelada,
recordação de férias ainda mais antigas,
pensou aprisionar o mar
imobilizando-o atrás de um grupo de pessoas
eternizadas no papel.
Do momento mágico quase captado,
pelos meandros da imaginação
irrompe o mar,
e sua branca espuma, ao tocar a areia,
molha-me os pés
e me respinga de sal a pele que o sol aquece.
O barulho do mar
eterno, tranqüilizante, nítido, imutável
ecoa em meus ouvidos
através do ar luminoso e fresco da manhã.
Sinto o cheiro e o gosto de peixe frito,
e a areia fofa, cálida, macia
como o tempo que passou,
me escorre por entre os dedos.
Uma foto antiga e amarelada,
recordação de férias ainda mais antigas,
pensou aprisionar o mar
imobilizando-o atrás de um grupo de pessoas
eternizadas no papel.
Do momento mágico quase captado,
pelos meandros da imaginação
irrompe o mar,
e sua branca espuma, ao tocar a areia,
molha-me os pés
e me respinga de sal a pele que o sol aquece.
O barulho do mar
eterno, tranqüilizante, nítido, imutável
ecoa em meus ouvidos
através do ar luminoso e fresco da manhã.
Sinto o cheiro e o gosto de peixe frito,
e a areia fofa, cálida, macia
como o tempo que passou,
me escorre por entre os dedos.
Lúcia Edwiges Narbot Ermetice
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O PORTAL DO POETA BRASILEIRO AGRADECE SEU COMENTÁRIO!