Passa o domingo nas páginas
e nos dedos sujos
de tinta fresca.
Novas notícias,ficam velhas,
quando passam a tarde,
as flores e o vento.
Vagarosas, as mãos retocam
as cores dos tecidos,
nuvens desenham formas
de barcos,lagos e anjos.
As telas que imagino,
derretem-se ao sol,
refazem no ar da noite
onde as estrelas,
meninas arteiras,se escondem,
e aparecem nos meus sonhos.
O domingo passa e se acaba
dentro dos meus olhos,
e nas linhas das mãos
de minha mãeque ora canta
e chora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O PORTAL DO POETA BRASILEIRO AGRADECE SEU COMENTÁRIO!