quarta-feira, 30 de agosto de 2017

COM CIUME O AMOR NÃO SOBREVIVE

Excesso de ciume sempre pode matar o amor...
Nem sempre o que parece ser uma infidelidade  é algo
real, não sendo motivo para crises...
Osculos e amplexos,
Marcial
COM CIUME O AMOR NÃO SOBREVIVE
Marcial Salaverry

Diz-se que com ciume o amor não sobrevive, pois ciume e amor são sentimentos que convivem beligerantemente, em permanente estado de alerta e de choque, que  existem e coexistem, com o pior veneno, que é a infidelidade..

Uma infidelidade, ou uma possível infidelidade, pode gerar um estado de ciúme, que muitas vezes mata o amor, e na verdade ambos podem matar um amor, portanto ambos podem ser considerados como crime de lesa-amor. Resta saber se podem ou não ser perdoáveis, embora alguns possam achar que ciúme é prova de amor e, portanto, nunca precisará ser perdoado. Claro que muitas vezes o perdão é necessário, principalmente quando é um ciúme infundado. Atormentou-se a vida do parceiro, e depois descobre-se que não era nada daquilo. Portanto...

Tanto para a infidelidade, como para o ciume infundado, cabe o perdão, uma vez que quando existe um amor verdadeiro, tudo pode ser perdoado, mas convenhamos que existe um limite para esse tudo. Não se deve ultrapassa-lo sob pena de aí sim, matar o amor. E este, uma vez morto, não poderá ser ressuscitado.
Não se pode esquecer de que o amor será eterno enquanto durar, enquanto for terno e reciproco...

Ao prometermos amor eterno, geralmente somos muito jovens e nem sempre sabemos o que estamos fazendo, pois não se pode esquecer que são 24 h de amor por dia, na saúde, na doença, na alegria e na tristeza... Será que existe isso, ou é somente figura de retórica?

Pergunta-se também o que vem a ser uma infidelidade, o que é na realidade ser infiel? O que é real? O que é ilusão? São muitas dúvidas para se definir o que pode ser simplesmente apontado como o ato de enganar a parceria.

Sempre que se fala em ciúme e infidelidade, pode-se dizer que são casos polêmicos por demais mesmo. Pode-se dizer que a infidelidade é o tipo da coisa relativa. A pessoa pode ser muito feliz em seu casamento, mas sentir forte atração por outra pessoa e procurar satisfazer esse desejo, sem por isso estar amando menos ou ter deixado de amar. E isso independe do sexo. Acontece com homens e com mulheres.

Há que se notar que são amares distintos. Muita gente costuma confundir um amor total, com um amor carnal, feito mais de desejo sexual. Pode ser tão forte quanto o, vamos chamar, de amor real. Mas isso não quer dizer que não se ame mais o parceiro, só porque sentiu atração por outro. Existem 1000 razões para isso. Mas ao sentir desejo por outra pessoa, não implica em fim do amor. Mesmo que seja um desejo muito forte, mesmo que seja amor, mas será um amor diferente. Continuará existindo o amor pela parceria. Somente é necessário que haja uma forte dose de equilíbrio, para se administrar essa situação sem pirar de vez...

O que se entende por traição definitiva, e fim do amor, é quando a presença da parceria começa a ficar insuportável, e não se consegue estar ao lado do parceiro, por vezes, nem sequer olhar para ele, algo que muitas vezes acontece,mesmo que não haja uma terceira pessoa envolvida. Aliás, essa  é uma das situações que provoca a entrada de um tertius na história.
Isso sim, pode ser o fim do amor, ou então pode ser apenas uma crise de momento que precisa ser bem conversada entre ambos, para ver se ainda existe algo a ser feito para salvar o amor.

Não faço defesa e nem apologia da infidelidade conjugal, apenas é preciso lembrar que são apenas casos que acontecem todos os dias, e que muita gente prefere apenas fechar os olhos. São situações que podem ser evitadas, ou então resolvidas com base em muito diálogo.
E assim, com um bom diálogo, vamos ter UM LINDO DIA, e lembrando que mais do que perdoar, é preciso saber perdoar-se...

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