terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

NOVA FRIBURGO


NOVA FRIBURGO

O verde verdessumia
ao olhar deslumbrado do poeta
que clorofilava seus versos puros
de amor à terra encantada
que escolhera como musa..
O Rio Bengala, sonolento, murmurava segredos
nos ouvidos da floresta que cochilava,
preservada nos braços da mãe-natureza.
E ninguém suspeitava que tal
fecundidade poética alcançaria
tamanhas proporções de paz
no silêncio que esconde o medo
do machado nas mãos da ganância
que se alimenta de seiva viva...
A semente guardada na mão
do colono imigrante caiu em
em solo acolhedor e brotou a esperança,
verde esperança no paraíso botânico
que anuncia a cada amanhecer
o  alvorecer alvissareiro de Nova Friburgo,
terra abençoada que abrigou os Nidegguer
suíços vindos das travessias do mar traiçoeiro
buscando vida nova em terras tropicais.
Sempre vestida de sonhos e rara beleza
Inspira-me, descendente que sou
da raça helvética, na força da vida que continua
gerando a vida na força do tempo!

Amélia Luz (Nidegguer/Nideck)

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