No meu canto sagrado
Olho para todos os lados
Em um canto vejo um dado
Reconheci que ficou jogado
O dado em meu passado
Lembrei-me de tudo armazenado
Vasculhei lado a lado
Joguei tudo para o alto
Deixei tudo revirado
Foi quando reparei
A gaveta que deixei
Não me contive e puxei
Pilha de papel encontrei
Até algumas fotos que ganhei
Recados que em bares ganhei
De rostos que não guardei
Mesmo assim forcei, não lembrei!
Momentos prováveis desperdicei!
Lembranças esquecidas não sei
Tudo até o fim tirei.
Até que lá no fundo encontrei
Um outro dado
Olhei e nenhum significado formei.
wwwcalufrey.blogspot.com
Luiz Carlos Freitas
Calu
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