sábado, 27 de novembro de 2010

Sombras Amargas



Em meio aos sombrios delírios da loucura.
Um minuto de lucidez, se faz em meu espírito.
Agarro-me a ele como um insano demente...
Para te dizer o quanto te venero, o quanto te amo.

Neste instante de paz que consola minha alma.
Desejo lembrar-me de você, linda sorridente.
A voz que acalma o fogo ardente, dentro de mim.
Este fogo que me transcende da realidade á fantasia.

Estou carente, por onde andas? Sangra este coração.
Tu foste o perfume rosa dos meus insanos sonhos
Que em uma colorida coreografia, vinha sereno depositar.
Na pétala de minha alma, o doce orvalho, ansioso, o beijo.

Ébrios sonhos de incontrolável paixão,
A áurea de tua imagem se reflete em arco-íris...
Mágico de vivas cores, que nem Michelangelo...
Em sua dádiva artística conseguiu retratar.

Amo-te de uma forma tão cristalina,
Que dentro do meu ser o teu nome...
É o grito que acalma as chamas ardentes,
E afasta as sombras escuras desta loucura.

Ah! Tardia paixão que me envolveu,
Bebi do cálice amargo deste amor proibido!
Sofro no silencio a dor, de te ver partir...
Pergunto a Deus até quando vou resistir!


Baroneto

Um comentário:

  1. Sim, meu caro amigo poeta. É amor e tudo mais... Belo e aconchegante escrito... Abraços poetanos...

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