quinta-feira, 24 de março de 2011
METADE DE MIM QUE ARDE
Nas vezes em que anseio o verso
impeço-o de andar ligeiro
o mote faz tudo que meço
ardente como um braseiro
Preciso tapar os ouvidos
quando ele traz novidades
nem sempre quero alarido
para versar a minha verdade
metade de mim que arde
na astúcia dos poemas
vem dos receios que nego
quando os versos tem dilemas
(e ainda assim eu grito
com a acústica modulada)
um pouco para ser ouvida
pela minha alma entocada.
um pouco para ser valente
e não ter medo de nada.
NINA ARAÚJO.
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Novamente, aplausos! - Ardente como um braseiro!!! - Parabéns, Nina! - Abração
ResponderExcluirEssa foi na acústica...rsrs.Agradeço muito a tua presença sempre carinhosa!
ResponderExcluirOutro abração
Nina.