quarta-feira, 19 de outubro de 2011

SONETO DO ACASO - II

Não faço da poesia
Só um jogo de palavras.
Minha alma está enraizada
Até nas estrofes vazias.

Eu respiro os momentos,
Sufoco as agonias,
Visto as fantasias
E bailo conforme os ventos.

A poesia é a vida
Com seu vai e vem;
Sua subida e descida...

Com toda sua loucura.
E, quando ela está sumida,
É o poeta quem a procura.

A J. Cardiais

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