sexta-feira, 4 de novembro de 2011

MILAGRES DA CIÊNCIA

imagem: circonews.blogspot.com

Vivo fora do circo...
Sou artista de rua.
Meus versos rimam à toa
Ideias achadas no lixo.

Observo a chuva ácida
Caindo sobre os orgulhos...
O tempo transforma em bagulho
Tanta tecnologia flácida.

Jogo palavras ao léu
E dou perolas aos porcos
Para eles emporcalharem o céu.

Faço uns sonetos tortos,
E vou passando o chapéu
Para ressuscitar os mortos
 
A. J. Cardiais
03.11.2011

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