De fato, nada é concreto.
Substancial e climático o relacionamento parece algumas vezes, inadaptável ao tempo.
Voraz constrangimento que reprime o cotidiano transformando-o num tédio em que impera
o destrato.
Vulgarizam-se os sentimentos e há uma deteriorização das palavras que mordazes machucam o coração.
E o amor? Onde fica nisso tudo?
Se havia afogou-se num mar de desentendimentos. Enrugou-se envergonhado do abandono.
O que se quer na verdade, é maltratar a emoção. É cutucar o outro sem o freio da razão.
É ultrapassar desconsiderando o limite da velocidade da flexa.
A relação então, estremece e tende ao rompimento brusco. Mas...e o outro? Como fica?
Mari Saes
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