sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Biografia

Na intranqüilidade da nossa intimidade

O amor desgastado, sovado.

Pelos erros do tempo.



O tremor do abandono,

O fantasma da solidão

A estática indefinição



O enfado dos gestos

O silêncio que grita

E fere o sentido, o tino

Entre noites malditas



A indiferença cortante

O abafado gemido, marcante.

Traduz a palavra que, muda.

Assinala a tristeza que fala.




Mari Saes

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O PORTAL DO POETA BRASILEIRO AGRADECE SEU COMENTÁRIO!