
Amor que chega ao fim
Queria poder chorar mais esse amor que chega ao fim.
Queria não ter que sufocar esta dor de sonho destruído.
Na verdade queria continuar vivendo a fantasia desejosa de que ela pudesse ser real como a sinto.
Para mim ela é completa e inteira como a minha entrega vã e precipitada.
Mas o que posso mais uma vez é ver findar a esperança de um novo dia.
Isto escrevi há algum tempo, hoje experimento a delícia do novo de novo
E mais uma vez sonho, mais uma vez fantasio.
Mais uma vez realizo, mais uma vez me entrego.
Porque o poeta é assim, respira o amor.
Não sabe viver dosando a paixão, se estilhaça à ela.
Sem couraça, sem coberta, sem proteção.
O bom de ser poeta é viver a intensidade.
É correr as corridas, sem medo de encontrar os precipícios.
E, se os encontra, por eles cai, mas como mágica se levanta e voa.
Porque poeta é fênix, ressurgi das cinzas.
Então, mais uma vez estou inteira para ser sua.
Mas minha? Pergunta você. E antes de quem você era?
Também sua, eu digo e sabe por quê?
Porque você é único, é simplesmente o ser amado.
Aquele para quem me dou e de quem sou.
Sempre e sempre...
Teresa Azevedo
www.teresaazevedo.prosaeverso.net
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