quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mancha de Caronte

Poema vencedor do I Concurso Novos Poetas - Prêmio Augusto dos Anjos


Mancha de Caronte

Em versos mui Quixotescos
Passeio por minhas feras,
Enfrento minhas quimeras
E vejo meus eus grotescos.

Demônios em arabescos,
Restos de antigas eras
Presentes nas multiesferas
Das catedrais e afrescos.

O erro que se desbota
Em si mesmo se esgota.
- Cria antiga do meu eu.
Na lira, canção de orfeu.
Desprende-se a grande nota
Em procura de resposta.

“Simples mente, morreu.”

Dija Darkdija

Sinceramente, deve ser algo muito difícil julgar “que poema é o melhor”. Eu dei uma passeada pela antologia e tem muita coisa boa e muito diferente. De sonetos clássicos a “sonetortos” como esse meu a verso totalmente livre e temáticas totalmente diversas. Parabéns a nós, poetas, a vocês, editores e a você leitor, que de uma forma ou outra nos incentiva. Pois é, obrigado.  Enfim, esse é o poema vencedor da primeira edição do Concurso Nacional Novos Poetas 2011 - Prêmio Augusto dos Anjos. Só chegaram os livros, ainda falta a medalha. Quando ela vier mostro umas fotos a vocês.

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